quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Previsão do Amor




Previsão do Amor

A minha parte orgulhosa diz, se afaste.
A minha parte amorosa diz, perdão.
O meu coração magoado diz, covarde.
O meu coração apaixonado diz, fique, de antemão.

E entre os últimos dias e noites tristonhos.

Entre lamentos e solidão, brota tênue, 
No liame do correto e do concreto, a névoa que se torna espessa, 
Se faz palpável, se materializa e se finca em meu peito.

Peito aberto que deseja luz, deseja sol e cores. 

Só quer você.
Peito medroso nos dias cinza. 

Encolhido se molda, onde abraça fantasmas e dá asas a imaginação.

Que venha o bom tempo, não quero chuva.
Que venham os bons ventos onde nada se acumula.
Passe tempo e voe ao vento. 

Quero dias na velocidade da luz.

Hoje não existe mais fumaça. 

Existe fogo e certeza, amor e paixão.
Hoje não quero dia sem graça. 

Quero você na mão e na contramão.
                                                          (Izabel Godoy)


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Olinda e suas possibilidades...




OLINDA n. 2 HINO DE ELEFANTE
(Clóvis Vieira e Clídio Nigro)

Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a suas tradições
E também seu esplendor
Olinda esse meu canto
Foi inspirado em teu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho te oferecer
Com alegria o meu amor

Olinda! Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração, de amor a sonhar
Em Olinda sem igual
Salve o teu Carnaval! 



Você conhece a história desses dois compositores pernambucanos? Atualmente esquecidos pela maioria, eles foram os responsáveis pela música mais famosa do Carnaval de Olinda (composta em 1954)! Quem consegue ficar parado ao som de tais acordes? 


'A canção chegou a ser oferecida ao grupo rival - A Pitombeira dos Quatro Cantos, mas não foi aceita.
O hino que consagrou o elefante tem, ainda, outra história interessante. Ele surgiu a partir de uma parceria inusitada: a melodia é do músico que também era escrivão criminal, Clídio Nigro, já a letra é do poeta surdo Clóvis Vieira.
O nascimento do bloco também tem seus caprichos e começou na Ladeira da Sé, nº. 143. "Era a casa do português Alfredo e Dona Linda, onde ofereciam, em dias de Carnaval, uma bacalhoada, uma bate-bate com maracujá com cachaça de cabeça e uma sobremesa maravilhosa que dava sorte aos foliões", conta Auxiliadora Nigro. E foi num desses encontros, que uma turma mais animada pegou um bibelô de elefante dourado, que decorava a geladeira da dona da casa, e ganhou às ladeiras da cidade. Nascia assim em fevereiro de 1952, o elefante de Olinda'.

domingo, 16 de setembro de 2012

Série Polaroid


Começando hoje uma série de fotos inéditas e pessoais em montagem polaroid. Os temas serão diversificados e hoje faço esta homenagem à cidade de Olinda - berço cultural e patrimônio histórico da Unesco. Espero que gostem! 

Starting today a series of personal and unpublished photos on Polaroid style. The themes will be diverse and I do today a tribute to the city of Olinda - Cultural and historical patrimony of UNESCO. Hope you enjoy!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

 "Luzes Panorâmicas"  



Na Madalena revi teu nome
Na Boa Vista quis te encontrar
Rua do Sol, da Boa Hora
Rua da Aurora, vou caminhar

Rua das Ninfas, Matriz, Saudade
Da Soledade de quem passou
Rua Benfica, boa viagem
Na Piedade tanta dor

Pelas ruas que andei, procurei
Procurei, procurei te encontrar...

(Pelas ruas que andei - Alceu Valença)